sexta-feira, 22 de outubro de 2010

“Hipertensão” termina como mais um reality show e com liderança apertada


Ponto final em mais um reality show exibido pela televisão brasileira. Depois de muitas provas, adrenalina, conflitos e complôs, o “Hipertensão” deu R$ 500 mil a Toshi e encerra sua primeira temporada. O último episódio marcou, segundo dados preliminares, 18 pontos de média, o equivalente a 32% do público do horário, e garantiu uma liderança apertada para a Globo. Sob supervisão de Boninho e totalmente gravado na Argentina, “Hipertensão” entrou no ar com a missão de conquistar audiência de um público mais jovem e que gosta de realitys shows e, assim, minimizar o impacto de “A Fazenda”. “Hipertensão” ocupou a vaga destinada ao “No Limite” e não foi muito diferente em sua essência ao reality comandado por Zeca Camargo. Os dois projetos são muito semelhantes: adrenalina e cardápio exótico nas provas; grupos que se enfrentam para desclassificar os mais fortes. Se em Buenos Aires os participantes ficam numa confortável mansão, no Ceará acampam nas distantes dunas. “No Limite” não entrou no ar porque os números do ano passado foram considerados apenas razoáveis. “Hipertensão” deve ficar com a mesma avaliação. O destaque ficou para Glenda Kozlowski, que mostrou ao telespectador versatilidade na nova função e, por isso, deve ser aproveitada em outros projetos importantes da Globo.

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