Não sei dizer até que ponto o filme se diferencia das histórias em quadrinhos originais (os fãs dos quadrinhos reclamam muito da série porque ela tem o hábito de modificar muito os originais, nem sempre para melhor).
Mas este é o prólogo para mostrar como tudo teria começado e como eram o Professor X e o Magneto quando se chamavam apenas respectivamente Charles Xavier e Eric Lensherr. E como se organizaram chamando os primeiros mutantes para se unirem a eles (o que dá chance para uma rápida aparição do Wolverine).
O resultado agora sob as ordens do diretor inglês Matthew Vaughn (de Kick Ass, Nem tudo é o que Parece, Stardust) resulta eficiente e dá a devida ênfase a sua mensagem: Sou mutante, portanto sou diferente e tenho orgulho disso. Dando uma lição sempre importante para a humanidade aprender a respeitar as diferenças.
Não sou grande admirador da direção de elenco, captando alguns canastrões no meio daquele monte de gente (o militar americano do começo, January Jones, de Mad Men, que faz Emma Frost continua a não me convencer). O meu favorito é a Besta ou antes Hank McCoy como o garotão Nicholas Hoult que me parece o mais promissor. Junto com Jennifer Lawrence, recém indicada ao Oscar e que faz Raven/Mystique (é curioso como ela é uma exceção a outras americana magrelas, é um mulherão a moda antiga!).

Esse oficial depois se tornará o grande vilão do filme como Sebastian Shaw, que também irá recrutar os mutantes do mal. Quem faz Erik é o ator inglês Fassbender, que tenho sempre elogiado desde Bastardos Inglórios e Centurião e que parece ser o próximo grande astro do gênero.
É interessante como o roteiro integra os acontecimentos com fatos reais da história, não apenas a Segunda Guerra, mas depois a crise dos mísseis nos anos 60, primeiro na Turquia e depois em Cuba (com aparição do presidente Kennedy e tudo). E será justamente aí que irá suceder o grande conflito que define as coisas.
Não acho necessário num filme de ação e fantasia como este entrar em detalhes da história. Basta dizer que tudo se encaixa direitinho, que as cenas de ação são frequentes e convincentes, que não tem cena extra ao final (não é preciso ficar esperando os letreiros) e que, pelo jeito, a série vai em frente. Boa diversão
Fonte:http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/2011/06/02/estreia-x-men-primeira-classe/
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