domingo, 30 de janeiro de 2011

Screen Actors Guild 2011

Hoje tem a entrega do prêmio do Sindicato dos Atores, o Screen Actors Guild (SAG), pelo canal a cabo TNT.

Eu fico impressionado como tão poucos conhecem este prêmio chamado SAG, do Sindicato dos Atores, o Screen Actors Guild, que existe há muitos anos e que, há pelo menos vinte, é transmitido pela TV.

Eu já comento a festa de entrega dos prêmios há algum tempo, sempre pela TNT (domingo à noite), porque a festa é produzida pela própria Turner TBS, ou seja, parte da mesma organização.

O SAG parte de um outro raciocínio. Se a maior parte dos votantes da Academia são atores, o que eles escolhem no seu prêmio irá se repetir no Oscar. O que pode ser bom ou simplesmente enfadonho.

De qualquer forma, é uma festa de Sindicato, que abre com a fala de atores variados, contando como e quando viraram atores e entraram para o Sindicato. Tem sempre uma homenagem a um veterano, não necessariamente de cinema. Este ano será para Ernest Borgnine (clique aqui para ler) e o show é mais curto, divididos entre astros de TV e cinema.

A cerimônia é mais sóbria do que o Globo de Ouro, sem tapete vermelho e evitando frivolidades. Neste ano, houve alguns indicados que não chegaram ao Oscar, no caso, o grande Robert Duvall, por Get Low. O que é uma pena, já que ele está ótimo, muito melhor, por exemplo, do que Jeff Bridges, que está ficando mais chato a cada minuto.

Hilary Swank por Conviction (um bom trabalho em um filme até subestimado, mas nada especial para merecer indicação), Mila Kunis (coadjuvante por Cisne Negro, que merece ganhar, nem que seja por sua exuberante juventude e papel polêmico, graças a cena lésbica dela com Natalie Portman).

Entre os atores coadjuvantes, foi justamente o SAG que lembrou dois deles que foram para o Oscar, John Hawkes, de Inverno da Alma e Mark Ruffalo, de Minhas Mães e Meu Pai (o primeiro, um daqueles atores que são ótimos coadjuvantes e passam uma vida inteira desconhecidos e Ruffalo, sempre eficiente e subestimado, finalmente agraciado com uma indicação).

Não tem categoria de melhor filme, mas melhor "essemble", ou seja, melhor elenco, categoria, que aqui é principal e que o Oscar ainda não adotou.

São finalistas: Cisne Negro, Vencedor, Minhas Mães e meu Pai, O Discurso do Rei e A Rede Social. Na verdade, todos eles têm justamente como ponto forte este elenco.

Naturalmente só os centrais e coadjuvantes são lembrados, mas todos recebem estatuetas e sobem ao palco. Acho a escolha (casting) de elenco de O Vencedor um primor, mas é difícil fazer aí uma previsão.

Na parte de televisão, tem alguns indicados também ignorados pelo Globo, como Glenn Close, Betty White, Patrick Stewart pelo telefilme Macbeth, Winona Ryder pelo telefilme Lois Wilson Story, onde faz o papel de uma mulher que teve a vida destruída pelo alcoolismo do marido e fundou uma organização para salvá-lo.

Winona, que também está em Cisne Negro não convence, e levou a indicação mais por simpatia pelo retorno do que por merecimento. É o comeback do ano.

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